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herança da fè !!!!
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A herança da fé:

 

A herança para atingir o estado de Buda flui na vida dos discípulos que se dedicam pela felicidade das pessoas com o mesmo espírito que o mestre

Determine extrair o grande poder da fé e recite o Nam-myoho-rengue-kyo com a convicção de que sua fé será firme e correta no momento da morte. Jamais busque outro caminho para herdar a suprema Lei da vida e da morte, mas manifeste-a na própria vida. Somente quando agir assim compreenderá que os desejos mundanos são iluminação e que os sofrimentos do nascimento e da morte são nirvana. Sem a herança da fé, mesmo o ato de abraçar o Sutra de Lótus será inútil. Escreverei novamente com mais detalhes em outra ocasião. Com meu mais profundo respeito, Nitiren O shramana1 do Japão Décimo primeiro dia do segundo mês do nono ano de Bun-ei (1271), ciclo do signo de mizunoe-saru Resposta ao Honorável Sairen-bo (Os Escritos de Nitiren Daishonin [END], v. 3, p. 179.)

Este escrito, como já vimos, constitui a resposta de Nitiren Daishonin à pergunta de Sairen-bo sobre a transmissão da suprema Lei da vida e da morte. Nele, Daishonin esclarece que o Nam-myoho-rengue-kyo é a suprema Lei capaz de libertar as pessoas dos sofrimentos do nascimento e da morte. Além de descrever em diferentes níveis o significado de acreditar na Lei e preservá-la, a carta ressalta a Sairen-bo a importância de adotar Daishonin como mestre — que cumpre a função do Bodhisattva Práticas Superiores2 nos Últimos Dias da Lei — e de manter a fé com o mesmo espírito que ele para superar os sofrimentos do nascimento e da morte. O trecho conclusivo esclarece que a herança da fé é o verdadeiro e único caminho pelo qual as pessoas podem herdar a Lei de Myoho-rengue-kyo, a suprema Lei da vida e da morte (cf. END, v. 3, p. 179). 
Essa conclusão conduz à própria essência do budismo. A questão da vida e da morte é a principal fonte de sofrimento para o ser humano, e a transmissão da suprema Lei da vida e da morte é o meio para tratar dessa angústia. Se um ensino, por mais esplêndido que pareça, não revelar às pessoas a chave para superar os sofrimentos do nascimento e da morte, não tem substância alguma. 

A herança da fé, em todos os seus aspectos


A forma mais segura e certa de transmitir a suprema Lei aos demais é a fé. A Lei não pode ser transmitida por meio de fenômenos ilusórios e efêmeros, como a autoridade sacerdotal, os rituais e as cerimônias religiosas.
Na transmissão da verdadeira e suprema Lei, a fé é de absoluta importância, pois somente ela pode romper a escuridão da ignorância que envolve nossa vida e fazer com que tenhamos contato com o infinito poder da Lei Mística inerente em todos nós. Compartilhar a herança da Lei significa fazer surgir de nosso interior o poder ilimitado. 
Por essa razão, neste escrito, Daishonin não mede esforços para nos oferecer uma explicação completa e a partir de várias dimensões sobre a herança da fé, que já analisamos em detalhes ao longo desta série. Nesta parte final, confirmemos os pontos principais. 
Destacamos como primeiro aspecto a fé correta, alicerçada na compreensão de que “O Buda Sakyamuni, que atingiu a iluminação há incontáveis kalpas;3 o Sutra de Lótus, que conduz todas as pessoas ao estado de Buda;4 e os mortais comuns não diferem, de forma alguma, uns dos outros” (END, v. 3, p. 174–175). Este é um ponto crucial que se refere à essência da fé na Lei Mística. No escrito, Daishonin ressalta que recitar Nam-myoho-rengue-kyo com essa convicção é “uma questão de importância fundamental” para seus discípulos (END, v. 3, p. 175). O ponto essencial desta declaração está em acreditar que o nosso “eu” é uma entidade de Myoho-rengue-kyo e que podemos manifestar, nesta existência, o estado de Buda exatamente como somos. 
O segundo aspecto é empenhar-se totalmente na fé de modo a não ter arrependimentos, imbuído do espírito de que “este é o último momento de sua vida” (END, v. 3, p. 175) e de desenvolver “uma fé firme e correta no momento da morte” (END, v. 3, p. 179). Praticar com uma fé sincera, dia após dia, mês após mês e manter essa atitude por toda a vida, assegura-nos atingir o estado de Buda nesta existência. Nesse trecho, Daishonin explica a herança da fé com base na profundidade de nossa convicção e da continuidade da prática budista. 
Quando atingimos o estado de Buda nesta existência, nossa vida e morte pelo ciclo de renascimento no passado, presente e futuro, convertem-se na “vida e na morte como funções de Myoho-rengue-kyo,5 e seguem o ritmo do nascimento e da morte no estado de Buda.6 Esta existência, em que nascemos como seres humanos, é insubstituível; determinará o curso de nossa vida ao longo do eterno ciclo de nascimento e morte. 
União na fé — um comprometimento com a ampla propagação da Lei com o espírito de ”diferentes corpos, uma única mente” (END, v. 3, p. 176) — constitui o terceiro aspecto. A herança do Myoho-rengue-kyo não existe apenas para nós próprios. Todas as pessoas são entidades da Lei e, como tal, podem compartilhar a herança da iluminação. O Kossen-rufu é precisamente tornar isso possível, ou seja, cumprir o grande desejo ou juramento do Buda. Esse feito somente pode ser concretizado pela comunidade harmoniosa de praticantes unidos na fé em prol desse objetivo comum. Aqui, Daishonin esclarece a herança da fé em termos de Kossen-rufu e da comunidade harmoniosa de seguidores. 
Conforme o resumo apresentado, Daishonin explica o significado da herança da fé em diferentes níveis: 1) a substância da fé; 2) a profundidade da fé e a continuidade da prática budista e; 3) o Kossen-rufu e a comunidade harmoniosa de praticantes. Dessa forma, ele nos oferece um quadro completo do tipo de fé necessária para compartilhar a herança da suprema Lei da vida e da morte. 

A chave está em ter o mesmo comprometimento que o mestre


Nitiren Daishonin refere-se também ao mestre que incorpora todos esses aspectos da herança da fé — o Bodhisattva Práticas Superiores. 
Os vários significados da herança da fé podem ser explicados em palavras. Porém, para que as pessoas consigam compartilhar efetivamente a herança, é necessário ter um mestre que a incorpore integralmente. Embora as palavras expliquem separadamente cada um dos aspectos da herança da fé, um mestre cujo caráter e ações representam a Lei de Myoho-rengue-kyo pode, de uma só vez, transmitir e despertar as pessoas para essa herança. 
Por isso, neste escrito, Daishonin nos pede que recitemos e pratiquemos o Nam-myoho-rengue-kyo, a Lei transmitida pelo Bodhisattva Práticas Superiores, e deixa subentendido que os próprios esforços para propagar esse ensino correspondem ao surgimento de Práticas Superiores, conforme predito no Sutra de Lótus. 
Depois dessas observações referidas ao mestre, Daishonin conclui ressaltando a importância da herança da fé. Em outras palavras, a chave e o caminho supremo para compartilhar a herança estão no empenho na fé com o mesmo comprometimento que o mestre. 
Podemos considerar que este escrito, em sua totalidade, constitui uma explicação detalhada sobre a herança da fé. 

A visão da vida e da morte do Budismo de Nitiren Daishonin: Um manancial de esperança para a humanidade


Desde jovem, mantenho a convicção de que a mudança no modo de ver a vida e a morte, com base nos ensinos do Budismo de Nitiren Daishonin, proporcionaria esperança ilimitada à humanidade. Sempre acreditei também que isso representaria uma base indispensável para realizar a paz mundial. Este é um assunto que me ocupo em analisar de vários níveis toda vez que surge uma oportunidade. 
Em meu diálogo com o historiador britânico Arnold Toynbee (1889–1975) [publicado em português como 
Escolha a Vida], o primeiro de muitos outros realizados com líderes do mundo inteiro, tratamos aberta e profundamente o tema da vida e da morte. 
“Será que a vida persiste após a morte, ou pertence apenas a este mundo? Se continua, é eterna ou finita, e em que estado continua?”7 O Dr. Toynbee ouviu com seriedade minhas francas perguntas. Teceu então comentários moderados de um erudito: “A possível natureza eterna da vida constitui uma questão fascinante, mas abrange aspectos insuscetíveis de prova concreta”.8 Toynbee acrescentou em seguida: “Acho que essas perguntas podem ser respondidas em termos de Kuu, ou de eternidade, mas não em termos de espaço-tempo”.9 
O Dr. Toynbee insinuou que vida e morte era uma questão de maior valor para a religião do que para o estudo intelectual, e me devolveu a pergunta, sugerindo que cabia a mim, como budista, apresentar respostas. 
A perspicaz conclusão desse grande intelectual do Ocidente foi que a resposta dessa questão se encontrava no campo da religião. Constituem, a vida e a morte, um enigma eterno para a humanidade e, ao mesmo tempo, os dois estados são o foco da religião. Não é exagero dizer que nesse tópico, precisamente, se encontra o propósito das religiões. 
Em sua obra Sistema Pedagógico para a Criação de Valores,10 o primeiro presidente da Soka Gakkai, Tsunessaburo Makiguti, observa: “Sobre nossas atividades vitais relacionadas ao Universo como um todo, ao confrontarmos diretamente a questão da vida e da morte — mesmo que sejamos pessoas de grande erudição ou sabedoria, de feitos heróicos ou audaciosos —, percebemos como é minúsculo o nosso poder em comparação. Nesse momento, devemos prestar atenção ao poder do Universo, que é realmente impressionante em sua imensidão. Nossa atuação no campo religioso ou espiritual deriva desse reconhecimento. E, de fato, nossas atividades vitais vinculadas à sociedade podem ser consideradas como parte desse campo”.11 
O presidente Makiguti afirma que se desejamos resolver a questão da vida e da morte, temos de reconhecer o imenso poder do universo e abrir nossa vida para que o ímpeto religioso ou espiritual em nosso interior se manifeste. Também merece consideração a observação do Sr. Makiguti de que nossa atuação na sociedade deve ser vista como parte de nossas atividades religiosas ou espirituais. 
Como praticantes do Budismo de Nitiren Daishonin, a poderosa vitalidade que desenvolvemos graças a nossas atividades no campo espiritual é o motor que nos permite empreender ações positivas e de valor na sociedade. Nesse sentido, a herança da fé é a chave para uma vida espiritual sintonizada com o imenso poder do universo, que abarca tanto a vida como a morte. 

O espírito de procura de Abutsu-bo por Nitiren Daishonin


Com base na orientação que Daishonin oferece a seus seguidores, gostaria de destacar a importância da herança da fé, em especial, o aspecto de se dedicar com o mesmo comprometimento que o mestre, para superar os sofrimentos do nascimento e da morte. 
Abutsu-bo12 pode ser considerado um dos principais seguidores que compartilharam a herança nos tempos de Daishonin e, desse modo, superaram os sofrimentos do nascimento e da morte e atingiram o estado de Buda nesta existência. Numa carta à Seniti, Daishonin escreveu sobre o marido da monja leiga, Abutsu-bo: “Alguns talvez se perguntem onde está o espírito do falecido Abutsu-bo neste momento. Mas eu, Nitiren, usando o claro espelho do Sutra de Lótus para refletir a imagem dele, posso vê-lo na Assembléia do Pico da Águia, sentado dentro da Torre de Tesouro do Buda Muitos Tesouros e voltado para o leste”. (The Writings of Nichiren Daishonin [WND], v. 1, p. 1.042.) 
Na frase, Daishonin diz que Abutsu-bo está “voltado para o leste”, ou seja, está sentado diante dos dois budas, Sakyamuni e Muitos Tesouros, que estão um ao lado do outro na Torre de Tesouro, na terra pura do Pico da Águia.13 Sem dúvida, esta é a verdadeira imagem de Abutsu-bo, que havia arriscado a própria vida para apoiar e ajudar Nitiren Daishonin. 
Por exemplo, durante o severo inverno na Ilha de Sado, sem pensar na própria segurança, Abutsu-bo visitou várias vezes Daishonin. Às escondidas, no meio da noite, esse discípulo ia a Sammaido (abrigo de Daishonin em Tsukahara) para levar provisões ao Buda. Mesmo depois de Daishonin ter deixado o exílio e ido viver no Monte Minobu, Abutsu-bo, apesar da idade avançada, empreendeu a longa e árdua jornada de Sado para visitá-lo nada menos que três vezes.14 
O falecido Abutsu-bo, diz Daishonin, reside agora na terra pura do Pico da Águia e está diante dos budas que habitam a Torre de Tesouro, com o mesmo espírito sério e sincero com que durante toda a vida buscou Daishonin. Isso significa que é certo que os discípulos atingirão o estado de Buda se se dedicarem à fé com espírito de procura pelo mestre que expõe e pratica a Lei Mística. 

Uma orientação a Nanjo Hyoe Shitiro


Gostaria a seguir de citar uma passagem da carta “Encorajamento a uma pessoa doente”, enviada por Daishonin a Nanjo Hyoe Shitiro,15 pai de Nanjo Tokimitsu,16 em 1264. Ambos, pai e filho, mantinham a fé na Lei Mística. Shitiro adoecera nesse ano, e viria a morrer no ano seguinte. Podemos considerar esse texto como o encorajamento sincero de Daishonin a um discípulo que estava se aproximando da morte. Nitiren Daishonin revelou-lhe o caminho fundamental para atingir o estado de Buda. 
Na carta lemos: “Se o senhor deixar esta vida antes de mim, deve relatar a Brahma, a Shakra, aos quatro reis celestiais e ao rei Yama.17 Apresente-se como discípulo do sacerdote Nitiren, o principal devoto do Sutra de Lótus no Japão. Então, será impossível que eles o tratem com descortesia. Mas, se o senhor não estiver convicto, recitando ora a Nembutsu18 ora o Sutra de Lótus, e com receio do que os outros possam dizer do senhor, então, mesmo que se identifique como discípulo de Nitiren, eles jamais aceitarão suas palavras. Não vá ressentir-se comigo mais tarde”. (END, v. 1, p. 209.) 
Nesse trecho, Daishonin ensina a Shitiro o espírito e a prática do devoto do Sutra de Lótus com base nos cinco critérios de propagação.19 Ele diz que os cinco critérios representam “a atitude que deve caracterizar o devoto do Sutra de Lótus em seus esforços para propagar o ensino” (WND, v. 2, p. 246). Em outras palavras, Daishonin diz que esses critérios são cinco parâmetros importantes que os praticantes devem considerar ao propagar a Lei Mística. Aqui, Nitiren Daishonin, o mestre do Kossen-rufu, descreve o próprio espírito e comportamento como devoto do Sutra de Lótus. 
Ao longo de toda a carta, Daishonin tenta explicar a Shitiro — que se encontrava doente e confrontando a morte — a importância de se empenhar na fé com o mesmo espírito que ele. Isso ilustra quanto praticar com o mesmo comprometimento que o mestre — o devoto do Sutra de Lótus — é de fundamental importância para superar os sofrimentos do nascimento e da morte e atingir o estado de Buda nesta existência. 
Daishonin oferece a Shitiro o seguinte conselho: “Se vier a morrer, diga com orgulho às divindades celestiais que é um discípulo do devoto do Sutra de Lótus. Elas sem falta o protegerão. Mas se permitir a si próprio ser influenciado negativamente pelos sofrimentos da doença e da morte, isso fará com que aflorem resquícios de sua crença anterior na Nembutsu, gerando dúvida na fé. Nesse caso, o senhor não pode responsabilizar-me pelo que poderá lhe ocorrer”. Daishonin dedicou todo o seu ser a essa orientação a seu discípulo, com o sincero desejo de que ele atingisse o estado de Buda. Esse encorajamento permitiu a Shitiro superar suas dúvidas e fazer surgir uma inabável fé no Sutra de Lótus. Posteriormente, Daishonin soube que, no ano seguinte, Shitiro faleceu mantendo uma fé firme e correta em seus últimos momentos de vida.20 

O orgulho de edificar uma vida de valor insuperável


O caminho de mestre e discípulo na Soka Gakkai também se caracteriza pelo comprometimento e pelos esforços intensos para propagar o Budismo de Nitiren Daishonin na sociedade. Tenho a plena convicção de que a atuação corajosa dos companheiros, desde o início de nosso movimento, incorpora o legado humanístico do Sutra de Lótus. 
Na noite de 14 de agosto de 1947, há sessenta anos, conheci o presidente Toda numa palestra na área de Kojiya, em Kamata, Tóquio. Meu mestre tinha 47 anos, na época; e eu, 19. Naquele dia decisivo, quando entrei na sala, meu mestre explanava a “Tese sobre o estabelecimento do ensino correto para a paz da nação”. Ele disse: “Quero erradicar o sofrimento e a miséria da face da Terra. Vocês estão comigo?” Essa foi a primeira vez que ouvi o Sr. Toda falar. Suas palavras me pareceram um clamor anunciando o alvorecer de um novo e grande movimento popular. 
Nesse dia, perguntei a ele qual era o modo de vida correto de um ser humano. Na resposta do Sr. Toda, não havia devaneios nem especulações. Todas as suas constatações irradiavam um brilho de autêntico humanismo. Era um homem que realmente baseava sua vida no Sutra Lótus, que havia transcendido os sofrimentos do nascimento, do envelhecimento, da doença e da morte. 
Meu mestre e eu iniciamos nesse dia a nossa jornada, unidos por um compromisso. O Sr. Toda me ensinou sobre a verdadeira natureza da vida e da morte. Com o passar do tempo, compreendi que meu dever como discípulo era esclarecer e comprovar que é possível transcender os sofrimentos do nascimento e da morte. 
Quando os discípulos se empenham em unicidade com seu mestre, e compartilham a missão do Kossen-rufu, podem manifestar uma força infinita. O mestre, por ter o profundo entendimento da questão primordial da vida e da morte, pensa e age para ajudar as pessoas a manifestar o potencial inato, conduzindo uma existência feliz e vitoriosa. 
Aprendi com o Sr. Toda que a fé no Budismo de Nitiren Daishonin é a chave para a vitória absoluta. O Sr. Toda aprendeu isso com seu mestre Makiguti. E o Sr. Makiguti, por sua vez, aprendeu com Daishonin e sua oração ao Gohonzon. Esta é a herança de mestre e discípulo que flui na Soka Gakkai. 
Quando os discípulos se unem, em espírito a seu mestre, podem superar os sofrimentos do nascimento e da morte e, nesta existência, atingir um estado que lhes permite experimentar a ilimitada alegria da Lei, que permeia eternamente as três existências. Esse é o propósito do budismo. 
Conseqüentemente, a chave para herdar a suprema Lei da vida e da morte está na fé, imbuída do espírito de não poupar a própria vida na luta pelo Kossen-rufu e pela felicidade das pessoas. Está em se dedicar com o mesmo espírito que o mestre. 
Certa ocasião, dediquei o seguinte poema a alguns companheiros que se uniram a mim no juramento de empreender uma abnegada luta: 
Unicidade de mestre e discípulo... 
Princípio fundamental da Soka Gakkai 
E do Budismo de Nitiren Daishonin, 
Herança da vida 
Que existe em vocês próprios.
 
O brilhante segundo ato do Kossen-rufu mundial já começou. Chegou o momento de a herança da suprema Lei da vida e da morte fluir pelo mundo todo. Nós estamos apenas começando... 
Possibilitar às pessoas do mundo inteiro que compartilhem a suprema herança e experimentem uma condição de vida em que sintam alegria tanto na vida como na morte — esse é o modo de vida mais nobre que um ser humano poderia ter. 
O mundo todo espera pela propagação do humanismo Soka, que tem o poder de elevar a condição de vida das pessoas a um nível permeado pela eternidade, felicidade, verdadeira identidade e pureza. O mundo observa com expectativa as realizações vitoriosas do mestre e dos discípulos na SGI. 

 

 

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