Determinação, desafio e persistência
Atualmente existem pessoas que têm fé no Sutra de Lótus. Entretanto, alguns crêem como chamas ardentes, enquanto outros como água corrente. Quando os primeiros ouvem sobre o budismo, entusiasmam-se como o fogo, mas quando se afastam são dominados pela mente disposta a abandonar a fé.e Como água corrente significa crer continuamente sem nunca retroceder.
(Resposta ao Lorde Ueno, END, vol. I, pág. 419.)
Não importando o quê, mantenha a sua fé; mantenha-a como um devoto do Sutra de Lótus e empenhe-se totalmente como discípulo de Nitiren. Se tiver a mesma mente que Nitiren, não é o senhor um dos Bodhisattvas da Terra? E se for um Bodhisattva da Terra, não há a mínima dúvida de que tem sido um discípulo do Buda desde o mais remoto passado.
(O Verdadeiro Aspecto de Todas as Leis, END, vol. I, pág. 367.)
A jornada de Kamakura a Quioto leva doze dias. Se viajar durante onze dias e parar antes de completar o décimo-segundo dia, como poderá admirar a lua da linda capital?
(Carta a Niike, END, vol. IV, págs. 280-281.)
O Buda afirma que uma pessoa deve tornar-se senhora de sua mente ao invés de permitir que sua mente a domine. Este é o motivo pelo qual tenho recomendado tão enfaticamente que devote seu corpo e mente ao Sutra de Lótus.
(Carta a Guijo-bo, END, vol. I, pág. 142.)
Mesmo que fosse possível errar ao apontar a terra, que alguém fosse capaz de unir os céus, que a maré não tivesse fluxo nem refluxo, que o sol se levantasse no Oeste, jamais aconteceria de as orações do devoto do Sutra de Lótus ficarem sem ser concretizadas.
(Sobre a Oração, Gosho Zenshu, pág. 1351.)
Eu, Nitiren, inscrevi minha vida em sumi, assim, creia no Gohonzon com todo o seu coração. O coração do Buda é o Sutra de Lótus, mas a vida de Nitiren não é outra senão o Nam-myoho-rengue-kyo.
(Resposta à Kyo o, END vol. I, pág. 276.)
O sábio declarou: e O coração humano é como a água que assume a forma de qualquer recipiente que ela ocupar e a natureza humana é como o reflexo ondulado da lua sobre as ondas. Neste momento, o senhor insiste em manter uma firme fé, mas num outro dia poderá hesitar. Mesmo que os demônios e as funções maléficas tentem confundi-lo, jamais deve permitir que isso o desvie do caminho. O demônio celestial odeia a Lei do Buda e os não budistas ressentem-se com o caminho dos ensinos budistas. No entanto, o senhor deve ser como a montanha dourada que brilha ainda mais quando arranhada por um javali, como o mar que envolve todos os vários riachos, como o fogo que aumenta sua chama à medida que a lenha é adicionada, ou como o inseto kalakula, que aumenta de tamanho quando o vento sopra. Se o senhor seguir tais exemplos, então, como o resultado poderá não ser satisfatório?
(Diálogo entre um Sábio e um Homem Ignorante, END, vol. II, págs. 152-153. Edição Revisada.)
De acordo com o sutra, se a mente das pessoas é impura, sua terra será impura. Pelo contrário, se suas mentes são puras, assim será a sua terra. Em uma palavra, não há duas terras â pura e impura â ao mesmo tempo. A diferença está na mente, boa ou má, das pessoas. Pelo mesmo motivo, não há diferença entre um Buda e um mortal comum. Enquanto desnorteada pela ilusão, a pessoa é chamada mortal comum, mas uma vez iluminada, é chamada Buda. Por exemplo, um espelho embaçado brilhará como uma jóia se for polido. Sua mente agora desnorteada pela escuridão inata da vida, é como um espelho embaçado, mas se o polir, é certo que tornar-se-á como cristal de iluminação das verdades imutáveis. Manifeste-se fortemente na prática da fé, polindo seu espelho incessantemente, dia e noite. Como deve poli-lo? Não há outro modo a não ser devotar-se à recitação do Nam-myoho-rengue-kyo.
(Sobre Atingir o Estado de Buda, END, vol. I, pág. 109.)
Suponha que haja um navio que viaje em mar aberto. Mesmo que a embarcação seja construída fortemente, se tiver a menor fenda, os passageiros certamente afundarão juntos. Mesmo que a barragem entre plantações de arroz seja firme, se houver apenas uma única e minúscula rachadura nela, a água jamais será contida. Deve tirar a água da dúvida e da calúnia do navio de sua vida e solidificar as barragens de sua fé.
(As Barragens da Fé, END, vol. III, pág. 237.)
Não há maior felicidade que ter fé no Sutra de Lótus. Este nos promete a paz e segurança nesta vida e boas circunstâncias na próxima a . Jamais permita que os impasses da vida o perturbem. Afinal, ninguém pode escapar dos problemas, nem mesmo santos ou sábios.
(A Felicidade neste Mundo, END, vol. III, pág. 199.)
Apenas ore Nam-myoho-rengue-kyo. (...) Sofra o que tiver que sofrer. Desfrute o que existe para ser desfrutado. Considere tanto o sofrimento como a alegria como fatos da vida, e continue orando Nam-myoho-rengue-kyo, não obstante o que aconteça. Então, experimentará a infinita alegria da Lei. Fortaleça a sua fé mais do que nunca.
(A Felicidade neste Mundo, END, vol. III, pág. 199.)
Muitas pessoas ouvem e abraçam este sutra, mas quando assim o fazem, ocorrem dificuldades e somente poucas conseguem continuar em sua fé. Aceitá-la é fácil, mas mantê-la é difícil. Porém, a iluminação encontra-se no ato de mantê-la.
(Resposta a Shijo Kingo, END, vol. I, págs. 279-280.)