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olhando para a própria auto ilusão !!!!
olhando para a própria auto ilusão !!!!

OLHANDO PARA A PRÓPRIA AUTO-ILUSÃO

“The Buddha in Your Mirror”, Woody Hochswender, Greg Martin and Ted Morino

Em um relacionamento o inferno vem quando tentamos mudar o comportamento do outro em vez de mudar o nosso próprio comportamento.
Quando exercemos o autocontrole e começamos a nos tornar realmente felizes de dentro para fora, temos a capacidade de mexer no coração das pessoas, tocar seus corações.
É somente quando paramos de controlar os outros que ganhamos o poder de influenciá-los de fato. Por exemplo: você já se pegou dizendo “Você está me deixando irritado! Pare de fazer isso!” às pessoas cujo comportamento perturbava ou frustrava você?
A implicação desta afirmação “Você está me deixando irritado”, é que de alguma forma você não tem controle sobre sua raiva, sobre o que permite que façam com você .
E desde que você cedeu-lhes o controle, o poder, é você. É o seu comportamento que deve ser mudado, é essa raiva que deve ser eliminada. Mas, é claro, você não consegue controlar esse comportamento. Então, quanto mais você tenta fazer isso, mais irritado fica.

Não que toda essa raiva seja ruim. Há, evidentemente, situações de injustiças onde a raiva é adequada. Mesmo nesses casos, no entanto, autocontrole é a chave para influenciar a mudança.
O Budismo nos ensina que em resposta a qualquer situação, dependendo das escolhas que fazemos, nos encontramos em um dos Dez mundos:
Inferno, Fome, Animalidade, Ira, Tranqüilidade, Alegria, Erudição, Absorção, Bodhisattva ou Buda.
E reconhece que ao tomarmos nossas decisões baseadas em assumir responsabilidades sobre nossas escolhas, isto nos dá o poder de escolher em que estado de vida nós queremos estar. Isto nos dá nosso autocontrole de volta.

A Desvantagem das Expectativas

As expectativas são importantes. Pesquisas indicam que crianças se desenvolvem à medida que as expectativas dos adultos giram em torno delas. Mas expectativas também podem destruir bons relacionamentos. Nós criamos expectativas em cima de outras pessoas. Esperamos que sejam bons maridos, boas esposas, bons filhos, bons amigos, bons chefes e assim por diante. Essas expectativas são muitas vezes superiores às expectativas que criamos em torno de nós mesmos.

Embora cada situação seja única, existe pelo menos uma sutil ilusão comum a todos nós a se trabalhar aqui: a ilusão de que nossos relacionamentos significativos como família, amigos, são um desafio para nós. O problema é que, embora estejamos motivados com as melhores intenções, a outra pessoa tende a nos ouvir com freqüência apenas nossas críticas e desapontamentos.
Isso não é animador. E apesar do amor em nossos corações, a outra pessoa torna-se indiferente ou mesmo rebelde. O problema aqui é que, embora nosso coração esteja no lugar certo, temos ausência de sabedoria. 
Motivados por amor, mas sem sabedoria, teremos respostas de nossos esforços, opostas ao que esperávamos. Uma vez que essa tendência começa infelizmente é difícil de reverter.
As pessoas não reagem bem à criticas e negatividades. Isto significa que nós simplesmente temos que nos contentar com pouco? Não. Significa que mais uma vez estamos tentando mudar a pessoa errada. Se queremos que as pessoas façam mais, precisamos elogiar e apreciar o que estão fazendo por nós sinceramente .
Preste atenção nos aspectos positivos e não nos que você sente falta. As pessoas adoram ser apreciadas e tentam arduamente obter essa apreciação.
Ao fazermos destes dois pontos a base , teremos uma influência poderosa e encorajadora em nossos relacionamentos. Para o “jardineiro” de relacionamentos, esses dois pontos são como a luz solar e a água.
As pessoas se esforçam mais e se desenvolvem mais quando são elogiadas e apreciadas.
Críticas e desapontamentos criam um ambiente obscuro, um “jardim” onde os relacionamentos não se desenvolvem.
É uma grande ilusão pensar que os outros se sintam motivados pela crítica.
- Nitiren Daishonin escreveu:
“ Quando elogiada, uma pessoa não considera seu risco pessoal; quando criticada, pode causar de forma imprudente a sua própria ruína. Esse é o caminho dos mortais comuns”
Em qualquer relacionamento devemos manter o nosso poder, desenvolvendo uma forte auto identidade e capacidade de sermos felizes internamente.
Ao nos encontrarmos firmes sobre o alicerce de nossa própria felicidade, podemos buscar cultivar e contribuir para relações de partilha em que damos nosso amor livremente sem apegos e expectativas.
Nós não somos uma necessidade do outro. Tampouco somos dependentes do outro.
Um relacionamento entre duas pessoas se dá quando ambas trazem para seus relacionamentos amor profundo e duradouro.
Antes de sair em busca de um parceiro que contribua em nos trazer felicidade, devemos primeiro tentar desenvolver essa capacidade dentro de nós mesmos. Só então será possível atrair e alimentar essa mesma qualidade nos outros.
A felicidade não é algo que alguém mais possa nos dar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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